Nesse aspecto, ao aproximar imagens e se dedicar à construção de um tipo de representação até agora pouco presente em seu trabalho, con...segue renovar seu repertório e mostrar como, dentro da arte chamada de ingênua, naif ou primitivista, existem sim exemplos de redimensionamentos da própria atividade.
A decisão de lidar com aproximações permite não apenas uma pintura mais apurada, mas principalmente uma visão mais refinada do trabalho. De certa maneira, há uma associação da abstração e da geometria no sentido de que os elementos objetivamente retratados passam a ser menos importantes do que o fazer plástico.
Ocorre a valorização do processo pictórico. Herglotz expressa uma discussão cada vez mais densa de como a elaboração artística é mais importante na concepção de um quadro. Antes de estar ali uma imagem, um resultado, está a criação de cores e formas a gerar perguntas e prazer no observador.
Oscar D’Ambrosio, doutorando em Educação, Arte e História da Cultura na Universidade Mackenzie, é mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp. Integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA-Seção Brasil).
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Carlos Herglotz
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